A Usina São Martinho inaugurou no dia 28 de setembro, como parte da programação da 5ª Semana de Tecnologia Agroindustrial, a ampliação do laboratório de produção de fungos (foto) que combatem as pragas do bicudo e da cigarrinha que afetam a cana-de-açúcar.

A estrutura, que ganhou novas instalações com 500 metros quadrados de área construída, dividida em sala de preparo, sala de resfriamento, sala de inoculação, desenvolvimento e secagem, contará com uma equipe de nove  funcionários.

Com a ampliação, a produção do laboratório aumentará. Chegará a cerca de 10 toneladas de substrato de fungo por mês, geradas a partir do arroz. Os fungos serão aplicados, por meio de avião ou tratores, em mais de 13 mil hectares de lavouras das usinas São Martinho, em Pradópolis, e Iracema, em Iracemápolis, sempre no período de outubro a fevereiro.

O objetivo das ações do laboratório é de controlar as crescentes infestações de pragas, principalmente a do bicudo da cana, que podem reduzir em até 30% a produtividade nos canaviais após suas larvas atacarem a soqueira da planta.

O investimento do Grupo São Martinho nesse projeto é de R$ 820 mil, valor que será retornado em menos de dois anos em função da economia na compra do fungo no mercado e da menor utilização de defensivos químicos. Além disso, a companhia garante a qualidade e a disponibilidade do substrato sempre que necessário e reforça sua política de controle biológico e de ações sustentáveis no seu processo produtivo.

Embora a biofábrica esteja localizada na Usina São Martinho, a participação da Usina Iracema no projeto foi de grande importância. A unidade se notabilizou nos últimos anos pela pesquisa e manejo no combate ao bicudo da cana obtendo resultados satisfatórios no controle biológico.