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Usina Boa Vista receberá nova planta de etanol de milho
Com o anúncio da construção de uma nova planta industrial na Usina Boa Vista para a produção de etanol a partir de milho, a São Martinho dá um passo fundamental para o seu crescimento e futuro baseado na diversificação e inovação.
“Estamos vivendo a terceira onda de desenvolvimento da Usina Boa Vista, com a criação de um negócio que vai ampliar nossa produção de etanol e trará a diversificação com produtos processados a partir do milho como nova matéria-prima. A primeira onda foi a fundação da unidade, a segunda a sua expansão, e agora teremos uma planta moderna de etanol de milho, que gerará oportunidades de crescimento para nossos colaboradores, novos empregos na região e estimulará a economia de Quirinópolis e o agronegócio de Goiás”, afirma Ivan Barcellos Dalri, diretor Agroindustrial da Usina Boa Vista.
Nova planta
A nova planta será acoplada à Usina Boa Vista e terá capacidade de produção adicional de aproximadamente 210 mil m³ de etanol, 150 mil toneladas de DDGS (subproduto utilizado em ração animal), e 10 mil toneladas de óleo de milho. A produção adicional de etanol em Goiás permitirá à Companhia nos próximos anos ampliar sua emissão de CBIOs (Créditos de Descarbonização), de acordo com as metas do programa RenovaBio.
O início da operação da nova planta está previsto para novembro de 2022, com 50% da capacidade na safra 22/23 e 100% a partir da safra 23/24. As obras devem começar em abril de 2021. A expectativa é de que a implantação desse novo negócio gere cerca de 1.000 postos de trabalho indiretos em Quirinópolis e região, durantes as obras, e 100 empregos diretos na Usina Boa Vista.
O gerente Industrial da Usina Boa Vista, João Mendes, explica que o acréscimo de produção de etanol a partir do milho elevará consideravelmente a capacidade da unidade. “Se compararmos à cana, é como se passássemos a processar 7,5 milhões de toneladas de cana, o que resulta em uma elevação de 50% na nossa produção de etanol”, informa Mendes.
Inovação e sustentabilidade
O investimento estimado é de aproximadamente R$ 640 milhões, em recursos financiados junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Recursos que serão destinados para a realização de ajustes na caldeira atual (minimizando o consumo de energia disponível), implantação das instalações industriais e armazenagem de milho (50% da capacidade).
Os principais insumos utilizados serão o milho (500 mil toneladas por safra), que será adquirido com produtores da região Centro-Oeste, fomentando a economia circular, e o vapor e a energia (58.000 MWh), gerados por meio das caldeiras existentes na Usina Boa Vista, o que torna o negócio altamente sustentável.
Investimentos no crescimento e no futuro
Os recursos para a nova planta de etanol de milho resultam da aprovação de uma linha de financiamento no total de R$ 941,6 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), destinada à realização de uma série de investimentos em projetos que visam inovação tecnológica e aumento da produtividade e eficiência agroindustrial das unidades da Companhia.
Os investimentos também vão permitir a construção de uma nova usina termoelétrica movida a bagaço de cana-de-açúcar, a UTE São Martinho Bioenergia, em Pradópolis, a expansão e modernização da planta da Usina Boa Vista, para elevar a produção anual de levedura, e a implantação de projetos de inovação que trarão ganhos de eficiência em processos produtivos nas usinas Santa Cruz e Iracema.
“Esses investimentos serão fundamentais para o crescimento e futuro da São Martinho ao longo da próxima década, aliando inovação, produtividade e as melhores práticas sustentáveis em todas as nossas unidades industriais. Estamos otimistas e preparados para uma nova fase do setor sucroenergético, aproveitando o milho como nova matéria-prima, a fim de expandir nossa produção de etanol no Centro-Oeste e contribuindo com o fornecimento de mais energia renovável para todo o país”, afirma Fabio Venturelli, CEO da São Martinho.