O sangue de corredor corre nas veias de alguns colaboradores da empresa. São pessoas que começaram a praticar a corrida há muito tempo e hoje não vivem sem o esporte. É o caso do técnico de cana de terceiros da Usina São Martinho, Paulo Sérgio Schimidt, que corre desde os 11 anos de idade, totalizando 22 anos de prática.

“Vou levar a corrida para o resto da minha vida”, afirma Paulo, que ajudou na criação do projeto da Corrida São Martinho e foi um dos colaboradores que marcaram presença na primeira edição, em 2008. Para ele, a corrida contribui para a interação social e para a melhora da autoestima, além de trazer mais disposição e concentração no trabalho.

O operador de moenda, Gilson Santos Andrade, da USM, que corre há seis anos, também ajudou na criação do projeto da Corrida São Martinho e marca presença em todas as edições da prova. “Quando comecei a correr não aguentei o treino e desisti. Depois de um tempo eu assisti ao filme ‘Meu Pai, Meu Herói’ que me inspirou a voltar a treinar”, conta. O filme mostra um pai que leva seu filho paraplégico para competirem juntos no triathlon “Ironman”, considerada uma das provas mais difíceis do circuito mundial.

Além da Corrida São Martinho, Gilson participa de diversas outras corridas em cidades da região de Guariba, onde mora com a família. “Eu corri a última São Silvestre vestido de He-Man e completei a prova com muito bom humor”, destaca. Gilson treina de segunda a sexta-feira e, quando possível, aos domingos.

Outro caso de inspiração na usina é o do operador de moendas, João Trindade Lima, que participou da 1ª Corrida São Martinho sem compromisso com o tempo de chegada. Mesmo sem ter treinado antes, ele conseguiu completar a prova de 10 km bem confortável, com o tempo de 44 minutos. Motivado pelos colegas, João resolveu treinar com foco em baixar o tempo.

“Eu gostava muito de jogar futebol, mas vivia machucado pelas lesões. Hoje descobri o atletismo e consigo manter a forma sem prejudicar o meu corpo”, explica. Para ele, correr deixa o corpo em alerta e apto para o trabalho. “A corrida me faz conhecer novos amigos, colecionar medalhas e troféus, além de melhorar e muito a minha saúde”, finaliza.