Programa 5G coloca São Martinho na dianteira da inovação

A nossa companhia saiu na frente, mais uma vez, com o acordo firmado com a Ericsson, empresa líder no setor de telecomunicações, para o desenvolvimento de inovações tecnológicas a serem aplicadas no ambiente de IoT (Internet das Coisas, na sigla em inglês), com base nos padrões abertos de conectividade 5G.

A parceria iniciada em 2020 nos coloca na dianteira da transformação digital trazida pelo 5G, que está impactando a tecnologia da informação, a comunicação, os modelos de negócio e organizações em todo o mundo. Aqui, a conexão 5G trará mais eficiência para processos que requerem alta velocidade de transferência de dados e baixíssima latência (tempo de resposta), abrindo inúmeras oportunidades de projetos a serem desenvolvidos.

“O Programa 5G busca nos posicionar como um influenciador no ecossistema de inovação, reconhecendo o valor da tecnologia como habilitadora de uma série de saltos de eficiência dentro do nosso negócio. Uma parceria que visa promover a pesquisa, desenvolvimento e inovação para que essa tecnologia possa ser uma promotora de valor, integrando empreendedores e startups para a realização de provas de conceito que, em um primeiro momento, serão de caráter experimental e, após a regulamentação do uso do 5G, também poderão gerar produtos viáveis”, explica Walter Maccheroni, Assessor de Pesquisa e Inovação da São Martinho.

O programa está em desenvolvimento na Usina São Martinho, onde equipes multidisciplinares formadas por colaboradores das áreas de Inovação, Indústria, Agrícola e Tecnologia da Informação já realizam testes com o sinal de 5G (com frequências distintas), em áreas específicas da unidade (Central de Manutenção Agrícola e no parque industrial), que já contam com a cobertura da conexão fornecidas por antenas ativas de 700 MHz em 4G e 3,5 GHz em 5G.

Guilherme Fraga, Suporte Técnico de Processos, explica que essas áreas são como bolhas de testes e experimentos, ambientes controlados para que a Companhia possa avaliar a aplicação da tecnologia. “O programa avalia frequências distintas no campo e na indústria, em função das características de ambos os ambientes. As aplicações de 3,5 GHz objetivam testar todos os atributos da tecnologia 5G para futuros usos, que possam se beneficiar do tempo de resposta 20 vezes menor que o 4G e alta velocidade de tráfego de dados (10 a 20 vezes maior que o 4G), além da possibilidade de um grande número de dispositivos conectados (1 milhão de dispositivos por km²). Já as aplicações em 4G 700 MHz visam maior alcance e uma velocidade superior aos 250 MHz praticados hoje”, explica.

5G aplicado à agroindústria

No ambiente agrícola e industrial existem diversas aplicações que podem ser impulsionadas pelo 5G e gerar significativas melhorias ambientais, de eficiência e segurança. “Dentro do ambiente agrícola, por exemplo, drones autônomos poderão ser utilizados para monitoramento e identificação de plantas daninhas e aplicação de defensivos nos locais mapeados pelos mesmos equipamentos. Além disso, a conectividade 5G facilita o aumento de aplicações de veículos e equipamentos autônomos, possibilitando a operação remota”, detalha Rafael Peluco, Suporte Técnico de Processos.

“O 5G vem para viabilizar soluções que contribuirão ainda mais para o cuidado com as pessoas, aumento de performance e qualidade e redução de custos”, acrescenta Luís Gustavo Teixeira, Gerente Agrícola.

Inovação aberta

Elke Meirelles, Gerente Industrial da Usina São Martinho, ressalta que incentivamos constantemente a transformação tecnológica por meio de um processo constante de estímulo em inovação que, com o 5G, acelerará as oportunidades de criação de novos negócios e contribuirá com a criação de soluções para as nossas demandas. “O 5G é visto como um programa de fomento ao ecossistema tecnológico agroindustrial, com o objetivo de obter vantagens competitivas de uma tecnologia muito promissora e que pode revolucionar tanto a sociedade como o setor”.

Por isso o programa é tão significativo para o processo de transformação da empresa. “Ele reforça as conexões da Companhia com o ecossistema de empreendedores e startups e possibilita a criação de interações ainda mais ágeis, o que é muito importante quando falamos de uma tecnologia habilitadora de tamanho potencial”, conclui Marcelo Eskenazi, Assessor de Inovação e Novos Negócios da São Martinho.

*Conteúdo interno São Martinho. Proibida a divulgação em redes sociais.

Deixe o seu comentário

*