O Laboratório de Química Agrícola da Usina São Martinho alcançou média de 98% no índice de excelência no programa de proficiência do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. A iniciativa, que avalia o grau de confiança das análises químicas e físicas de solo realizadas pelos laboratórios que atuam na área agrícola, acontece há 20 anos e em 2010 contou com 114 participantes, sendo 70% paulistas e dois estrangeiros: do Uruguai e da Costa Rica.

O programa avalia a cada dois meses, por meio de ensaios, o desempenho dos laboratórios que seguem os métodos desenvolvidos pelo IAC, pioneiro na tecnologia de análises de solos no Brasil. Anualmente, o instituto promove um encontro para divulgar os resultados do programa e discutir métodos, além de conferir aos laboratórios o Selo de Qualidade do IAC.

Para Marcos Marcari, coordenador de qualidade agrícola da Usina São Martinho, o fato do laboratório ser o mais consistente em regularidade, afinal sempre está presente nas primeiras colocações, serve para confirmar o alto nível e a eficiência do trabalho realizado todos os anos. “Essa regularidade deve-se ao rigoroso controle de qualidade e ao excelente treinamento da equipe de técnicos que utilizam em todas as nossas metodologias de análise de solos as recomendações do IAC”, afirma Marcari.

O Laboratório de Química Agrícola da Usina São Martinho analisa todos os anos cerca de 10 mil amostras de solo, provenientes das três unidades do Grupo. Os resultados servem de subsidio para a correção do solo, adubação, levantamento do solo para definir o ambiente de produção e outras práticas agrícolas em aproximadamente 116 mil hectares.

“A amostragem de solos é uma prática de grande relevância para que possamos obter o grau de fertilidade da terra e, dessa forma, também saber qual será o rendimento final da cultura”, destaca Luís Gustavo Teixeira, coordenador de plantio da Usina São Martinho.