São Martinho protege suas inovações com o registro de propriedade intelectual

Você sabia que a São Martinho é a detentora da propriedade intelectual de diferentes inovações desenvolvidas e utilizadas em seus processos agroindustriais? É isso mesmo. E o objetivo é valorizar e proteger seu capital intelectual. “Isso nos assegura diversos benefícios, como exclusividade para utilizar, fabricar, vender e distribuir a invenção por um período específico. Além de ser um incentivo à inovação, também traz para a empresa uma vantagem competitiva”, explica Letícia de Grande Costa, Suporte Técnico de Inovação.

Desde a criação de uma inovação, até sua efetiva proteção, várias áreas são envolvidas. “Identificada uma ideia com potencial de inovação, ela será submetida a um protocolo de inovação ou a uma demanda de desenvolvimento de novos negócios. O autor avaliará brevemente se o invento pode ser objeto de proteção intelectual. Em caso positivo, o Jurídico será acionado para que sejam discutidas as melhores opções de proteção e para que seja dado andamento junto às autoridades competentes”, explica Beatriz Capani, Coordenadora de Contratos.

O registro é concedido no Brasil pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial – INPI, responsável pela análise dos pedidos de proteção de Patentes, Marcas, Desenho Industrial, Programas de Computador e outros.

Atualmente, a Companhia é titular de 4 patentes e 3 desenhos industriais, além de possuir outros pedidos de registro em processo de análise. A bandeja de Mudas Pré-Brotadas (já concedido) e o Sistema de Pulverização Agrícola de Ultrabaixo Volume Bi-Fluido Embarcado em Colhedora (em processo de registro) são exemplos de propriedades intelectuais da São Martinho.

Antonio Carlos Pelizari Pinto, consultor em Mecanização e Manutenção Agrícola, explica que o desenvolvimento das invenções nasce a partir de oportunidades e necessidade de melhoria. Ele destaca o exemplo do Sistema de Pulverização Agrícola de Ultrabaixo Volume Bi Fluido Embarcado em Colhedora. Esse sistema inovador é um dispositivo acoplado nas colhedoras da São Martinho, que permite a aplicação do fungo Beauveria bassiana (agente biológico de fabricação própria e inimigo natural do Sphenophorus, praga da cana-de-açúcar) ao mesmo tempo em que realiza a colheita da cana.

A Companhia entende que é mais estratégico desenvolver a tecnologia ao invés de buscar soluções no mercado, sempre visando ganhos de desempenho, redução de custos e maior segurança em seus processos (…). Nesse exemplo, desenvolvemos o equipamento e o sistema de aplicação para o fungo. Assim que a cana é cortada, o sistema libera a dosagem correta na soqueira antes da palha cair no solo. Assim, não é necessário fazer dois processos, um para colher e outro para aplicar, acontecendo tudo de forma simultânea. E todo o processo é monitorado pelo COA. Uma invenção da Companhia que traz ganhos em economia, eficiência e sustentabilidade”, ressalta Pelizari.

*Conteúdo interno São Martinho. Proibida a divulgação em redes sociais.

Deixe o seu comentário

*