São Martinho sedia a segunda edição do Workshop CEPENFITO

A São Martinho é reconhecida no setor como um caso de sucesso no controle biológico e comportamental de pragas e doenças da cana. São diversas as nossas iniciativas pioneiras e de destaque já implantadas, que beneficiam não só o nosso negócio, mas contribuem para o desenvolvimento de todo o setor. Um bom exemplo é a criação, em 2017, em parceria com a UNESP e a FAPESP, do CEPENFITO (Centro de Pesquisa em Engenharia – Fitossanidade em Cana-de-Açúcar), que realizou no dia 15 de maio, na Usina São Martinho, a segunda edição do Workshop CEPENFITO.

Essa iniciativa pioneira fomentada pela São Martinho apoia o desenvolvimento de pesquisas e tecnologias inovadoras e sustentáveis para o controle biológico e comportamental das doenças e pragas da cana. Desde sua criação, o CEPENFITO vem avançando com estudos e experimentos, nas áreas de entomologia e fitopatologia, para buscar soluções para diferentes dores que afetam a qualidade dos canaviais. Entre elas, dois grandes desafios para o setor, que são a Síndrome da Murcha da Cana e o Sphenophorus levis (inseto conhecido como bicudo da cana).

Durante o Workshop realizado na Prainha, que reuniu de estudantes de iniciação científica a pós-doutorados, pesquisadores, professores, colaboradores das nossas quatro unidades e representantes de usinas convidadas interessadas em se associarem ao centro, os participantes puderam conhecer os detalhes da evolução das pesquisas CEPEFINTO focadas em Murcha e Sphenophorus.

“O CEPEFINTO conta com 55 trabalhos de pesquisa em andamento sobre diferentes pragas e doenças, mas o maior número dessas pesquisas está concentrado nestes dois temas escolhidos para o nosso segundo Workshop. Apresentamos o que os pesquisadores vêm realizando para conhecer a fitopatologia da Síndrome da Murcha, que busca entender a interação entre planta, doença e meio ambiente, e assim trazer as alternativas para prevenção e controle. Em relação ao Sphenophorus, mostramos o que tem sido feito com foco na entomologia do inseto, entender como ele interage com a planta e o meio, com intuito de encontrar soluções eficazes para o seu combate. As pesquisas são fundamentais, pois essas doenças e pragas trazem prejuízos para todo o setor”, afirma Walter Maccheroni Junior, assessor de Tecnologia e Inovação da São Martinho, e Vice-Diretor Executivo do CEPEFINTO.

O Workshop contou com uma dinâmica que estimulou a interação e contribuição dos participantes. Durante o período da manhã, a apresentação do andamento e resultados das pesquisas do CEPENFITO sobre a Síndrome da Murcha ficaram a cargo do pesquisador Laudecir Lemos Raiol Júnior. E durante o período da tarde foram compartilhados os resultados das pesquisas realizadas pelo Centro sobre o Sphenophorus, apresentados pelos pesquisadores Dagmara Gomes Ramalho, Juliana Lívia Vieira e Ricardo Antonio Polanczyk. Nos dois períodos do dia, após cada explanação, os participantes foram divididos em grupos para discutir e compartilhar as suas experiências sobre os temas e dar sugestões para os próximos passos das pesquisas.

A intenção do Workshop é trabalharmos o pilar da difusão de tecnologia e conhecimento. Ouvir as dores dos participantes que são trazidas para o Centro e apresentar os resultados gerados pelas pesquisas para o setor. Assim, criamos um ecossistema que não tem fim, que se retroalimenta com essa troca. E essa é uma característica fundamental desse novo modelo de parceria público e privado”, ressalta José Rossato Jr., coordenador de Transferência de Tecnologia do CEPENFITO e conselheiro administrativo da Coplana e Socicana.

Para Odair Aparecido Fernandes, diretor do CEPENFITO e professor da UNESP Jaboticabal – Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, a segunda edição do Workshop destacou-se por compartilhar com os participantes os avanços das pesquisas que vêm sendo realizadas e por atrair para o evento usinas interessadas em fazer parte do Centro. “O CEPENFITO nasceu atendendo um edital da FAPESP, que, juntamente com a São Martinho, aportou investimentos para a criação do Centro. Um dos nossos objetivos é crescer e contar com novos participantes e apoiadores, que vão poder contribuir para que o CEPENFITO se torne referência em pesquisas orientadas para a sustentabilidade agrícola, integrando diferentes atores do nosso ecossistema”, destaca Odair.

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